A tenista ucraniana Elina Svitolina, ex-top 5 e uma das maiores vozes do circuito contra a guerra entre Rússia e seu país, voltou a falar sobre o delicado assunto em entrevista ao britânico Daily Mail. Ela revelou como se sente ao enfrentar uma russa em partidas oficiais da WTA.
“É difícil, ainda tem muita coisa acontecendo dentro e fora da quadra. É preciso muita energia para estar no vestiário e jogar contra elas, porque sinto que elas estão representando o país delas e eu estou representando o meu”, disse ao mencionar jogos contra russas.
“Parece um pouco com uma guerra, mas claro que não é uma guerra. Porém, existem diferentes batalhas dentro desta guerra, então, cada vez que entro em quadra contras elas é uma motivação a mais. Sei que as pessoas estão na Ucrânia assistindo e sinto essa responsabilidade”, comentou a ucraniana.
“Isso me tira muita energia, então, eu penso que a pressão é um privilégio. Vou lá e luto como faz um soldado na Ucrânia”, relacionou os fatos. “Foi um ano que esgotou a energia, ainda é difícil mentalmente, mas diariamente encontrei motivação para continuar a trabalhar no meu percurso profissional, porque sei que posso usá-lo como uma plataforma para coisas mais importantes e para aumentar a consciência sobre a Ucrânia”.
Svitolina é a atual número 25 da WTA e este ano disputou 13 torneios, tendo chegado a semifinal em Wimbledon, onde parou diante daquela viria a ser a campeã da edição: Marketa Vondrousova.
[…] tenista ucraniana Elina Svitolina, que recentemente declarou que luta como um “soldado ucraniano” ao enfrentar uma atleta russa, fez algumas revelações sobre Iga Swiatek e Stefanos Tsitsipas. Ela disse que os dois fizeram […]